Seguir a Cristo na Arábia Saudita é um grande desafio, já que o governo segue a sharia e, fora o islã, as demais religiões são ilegais
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Noora* faz parte da Igreja Perseguida na Península Arábica e tem buscado ser fiel a Deus, apesar das dificuldades. O maior desafio para essa jovem saudita não era começar a seguir Jesus, mas segui-lo "todos os dias". "Eu estou preparada para morrer por ele, mas eu não sabia que teria que morrer para mim mesma, diariamente", contou. A Arábia Saudita está em 14ª posição na atual Lista Mundial da Perseguição e tem sido um dos países mais restritivos do mundo, onde o cristianismo é ilegal e a sharia (legislação islâmica) rege os cidadãos.
Foi nesse país que Noora decidiu seguir "o filho do Deus vivo". Durante um tempo, porém, ela estudou nos Estados Unidos, acompanhada do irmão, e foi aceita em um programa de bolsas de estudo. Na ocasião, ela descobriu que nem tudo o que aprendeu na escola sobre os não-muçulmanos era verdade. Feliz até mesmo por estar usando roupas mais confortáveis, ela passou a ter contato com os cristãos americanos, que compartilhavam suas experiências com ela. "Eu realmente me senti bem-vinda e passei a participar das reuniões semanalmente", disse.
Apesar da afinidade com os cristãos, ela voltou para o seu país, ainda como muçulmana. Alguns anos depois, já casada, ela decidiu aceitar Jesus. Manteve contato com os amigos dos Estados Unidos, que sempre oravam por ela, e também conheceu cristãos em seu país. Sua nova fé a conduziu ao entusiasmo e a um intenso sentimento de paz. Depois de um tempo, ela começou a frequentar uma pequena igreja subterrânea que conheceu. Noora, no entanto, vive sua fé em segredo e teme que alguém de sua família descubra, sabendo das consequências que teria que enfrentar. (A história continua)
*Nome alterado por motivos de segurança.
Portas Abertas
 
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